MOVIMENTO APOSTÓLICO DE SCHOENSTATT
PORTUGAL
Lisboa, 4 de Julho de 2020
Querida Família de Schoenstatt,
No passado dia 1 de julho foi publicado na imprensa alemã um artigo sobre o Padre Kentenich. A autora do artigo baseia-se na pesquisa realizada nos arquivos do Vaticano do período de governo do Papa Pio XII, recentemente abertos. O artigo relata acusações de supostos abusos de autoridade e até, num caso, de abuso sexual por parte do Padre Kentenich no seu trabalho como Fundador junto da comunidade das Irmãs de Maria. Estas acusações foram apresentadas no contexto da Visitação Apostólica à Obra de Schoenstatt no início dos anos 50.
O Santo Ofício decretou o afastamento do Padre Kentenich da Obra de Schoenstatt, tendo sido exilado para Milwaukee (EUA). Durante este período estas acusações foram investigadas e não reconhecidas pelo Santo Ofício. O Papa Paulo VI, em 1965, reintegrou formalmente o Padre Kentenich na sua missão de Fundador da Obra de Schoenstatt.
O processo de beatificação, iniciado em 1975, integrou todos estes documentos como parte da análise de toda a vida do Padre Kentenich estando o processo na sua fase de conclusão na diocese de Tréveris.
A novidade desta informação provém da natureza de sigilo do arquivo e do processo de beatificação em curso, nunca tendo sido ocultada e sempre foi esclarecida junto das autoridades eclesiais.
O Padre Kentenich sempre procurou a verdade, por muito que seja dolorosa, é esse o legado que nós hoje queremos honrar.
Todas as informações relevantes sobre este assunto serão disponibilizadas através do site nacional (www.schoenstatt.pt/noticias).
Esta situação convida-nos a viver mais intensamente a nossa Aliança de Amor a Nossa Senhora, a nossa aspiração à santidade e os nossos contributos ao Capital de Graças no Santuário. Confiamos que à Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt se mostrará vitoriosa neste momento de provação.
Unidos em Aliança,
Pela Presidência Nacional
P. Juan Barbudo
P. Lorenzo Lutjens
Diretor Nacional
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