Organização de Schoenstatt
A estrutura do Movimento de Schoenstatt é vasta e composta por muitas comunidades. Cada parte tem a sua importância na formação do homem novo na nova comunidade. Por esta razão, cada pessoa ou cada casal é convidado a encontrar a sua vocação e então procurar o lugar em Schoenstatt para realizar essa vontade de Deus na própria vida. Assim, Schoenstatt constitui-se como uma Família à qual podem pertencer indivíduos, comunidades, pessoas de todas as idades, estados de vida e sexo, todos chamados à santidade da vida diária.
Para se entender as comunidades e a estrutura de Schoenstatt é necessário olhar esta iniciativa de Deus mais profundamente: saber quais são as bases em que todos nos apoiamos, a finalidade e o caminho que é proposto a todos os Schoenstattianos.
Fundamento, Finalidade e Caminho do Movimento de Schoenstatt
O fundamento do Movimento de Schoenstatt
O Movimento Apostólico de Schoenstatt tem como fundamento vital a Aliança de Amor com a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável, no seu Santuário. Essa é a origem e fonte de vida de Schoenstatt.
A finalidade do Movimento de Schoenstatt
Schoenstatt é um Movimento de apostolado e de educação, chamado como “obra e instrumento de Maria para contribuir para que a Igreja revele e imprima o rosto de Cristo na cultura actual e nos povos”. Trata-se da missão da “renovação religioso - moral do mundo em Cristo e por Maria a partir de Schoenstatt”, em Igreja, como Igreja e para a Igreja.
A realização desta missão passa pela realização de uma tripla finalidade:
- A formação do Homem Novo e da Nova Comunidade, com carácter apostólico universal, ambos sustentados pela força fundamental do amor.
- Contribuir para a realização da vocação dos povos do Ocidente, nascida da herança cristã que está na raiz da nossa cultura. Expressa-se na relação orgânica e harmoniosa entre fé e vida, assumindo as relações humanas como caminho e seguro da relação entre Deus e o Homem.
- Promover e colaborar na comunhão entre as forças apostólicas da Igreja, nomeadamente outros movimentos e comunidades, em sintonia com a hierarquia.
Caminho para alcançar o objectivo
No caminho para a realização destes objectivos há três elementos que se tornam decisivos para a estrutura e organização das comunidades de Schoenstatt, segundo o modo e grau de compromisso:
- O Compromisso Ascético como caminho de santidade e auto-educação em íntima vinculação com Maria, com base insubstituível e fecunda tanto do apostolado do ser como do agir;
- A Vida e Acção em Comunidade, como incentivo, revigoramento e garantia do espírito e da eficiência apostólica;
- O Apostolado, ou seja, a actuação apostólica em todos os campos e em todas as formas possíveis e convenientes, desde o próprio ambiente de vida a todos os âmbitos da sociedade e da Igreja.
Organização da Obra de Schoenstatt de acordo aos membros
O modo e o grau em que estes meios ou princípios fundamentais são aplicados e realizados determinam e estruturam as diversas formas de vida de comunidade e actuação apostólica na Família de Schoenstatt como se mostra e efectua nos Institutos, na União, na Liga e no Movimento Popular de Peregrinos.
Ainda desde uma perspectiva organizativa recordamos uma afirmação do Pe. Kentenich dizendo que os Institutos deveriam ser uma ordem ao serviço do Papa; as Uniões Apostólicas ao serviço do bispo; e as Ligas Apostólicas, ao serviço dos párocos.
Quer isto dizer que Schoenstatt tem lugar para todos os graus e modos de compromisso de qualquer pessoa.
- Institutos Seculares de Schoenstatt
- União Apostólica de Schoenstatt
- Liga Apostólica de Schoenstatt
- Movimento Popular dos Peregrinos de Schoenstatt
Organização da Obra de Schoenstatt de acordo ao território
1. Diocese
Conselho diocesano da Família: Responsabilidade última pelos assuntos da Família na diocese
- Membros da direção diocesana
- Superiores locais dos Institutos Seculares
- Dirigentes (chefes) locais das uniões
Direção diocesana: Coordenação e representação. É responsável pela Liga Apostólica em cada diocese, promove o intercâmbio entre os responsáveis e traça o rumo da estratégia apostólica. Para além da planificação, organização e coordenação do apostolado, a Direção diocesana vela pelo carisma, espiritualidade e unidade do Movimento, assim como a sua integração vital na Igreja local. À Direção pertencem os responsáveis pelos diversos ramos da Liga, os responsáveis do Movimento popular e de peregrinos, os responsáveis de obras apostólicas e outras pessoas convidadas pontual ou permanentemente. O trabalho da Direção diocesana é coordenado pelo Diretor diocesano. Sacerdote diocesano.
Coordenação diocesana: Quando não estão todas as condições para haver uma direçãoPodem ser leigos a assumir a tarefa de coordenadores
Santuário
2. Nacional
Conselho nacional – Presidência: A Presidência Nacional tem em Portugal a ultima responsabilidade pela Obra de Schoenstatt como um todo, respeitando a autonomia de cada comunidade que a integra e a estrutura federativa de toda a Obra. É constituída pelos Superiores dos Institutos Seculares, os dirigentes das comunidades da União Apostólica e Director nacional do Movimento. Funções da Presidência Nacional:
- Garante a fidelidade ao espírito do Fundador de Schoenstatt e a sua aplicação, de acordo com os sinais dos tempos.
- Cuida da unidade da Família e promover a coordenação e integração das diferentes comunidades autónomas nos assuntos de interesse comum.
- Representa a Obra de Schoenstatt, em coordenação com o Director do Movimento, a nível nacional, perante as autoridades eclesiásticas e outros movimentos, perante as autoridades civis e outras instituições, perante a Obra de Schoenstatt noutros países e perante a Presidência Internacional.
Central de assessores – diretor nacional: É o organismo que ajuda ao cultivo da vitalidade interna do Movimento e da sua projeção apostólica. Inspira o apostolado, organiza e dirige empreendimentos apostólicos a nível nacional. Pertencem à Central os assessores dos ramos da Liga Apostólica, a direção do movimento de peregrinos e os responsáveis por obras apostólicas. O diretor do Movimento é o diretor da Central. Ele nomeia os assessores que são colocados à disposição do Movimento pelos seus institutos e uniões. Na sua área de competência, ele representa o Movimento a nível nacional e mantêm o contacto com a Conferência Episcopal. Para isso, nomeia os representantes nos organismos da pastoral da Igreja.
3. Internacional
Conselho internacional – Presidência internacional: Coordenação, representação e responsável último pelo carisma